VELHICE PRECOCE
Caminhando
Sentindo o peso
Da idade que me cabe
Da balada de outrora
De hábitos e vícios que seguiam
A coluna dói e o pescoço também
Não sou velha
Nem tão jovem
Meu corpo reclama
Surpresas aparecem nele
Com nomes científicos variados
Fico confusa
Com saudades da infância
De escorregar no sabão enquanto o quintal era lavado
Por me machucar e levantar sorrindo
Hoje, se caio pode ser mico
Não que eu me importe com olhares alheios
Mas sei que ali estão
Talvez o peso venha da vida
Talvez de nós mesmos
Talvez do carma que nos segue
Talvez da genética
Talvez eu viva mais o tanto da minha própria idade
Talvez mais que isso
Talvez não
Mas vivo constante e intensamente
Mesmo trocando pés; pelas mãos.
Sentindo o peso
Da idade que me cabe
Da balada de outrora
De hábitos e vícios que seguiam
A coluna dói e o pescoço também
Não sou velha
Nem tão jovem
Meu corpo reclama
Surpresas aparecem nele
Com nomes científicos variados
Fico confusa
Com saudades da infância
De escorregar no sabão enquanto o quintal era lavado
Por me machucar e levantar sorrindo
Hoje, se caio pode ser mico
Não que eu me importe com olhares alheios
Mas sei que ali estão
Talvez o peso venha da vida
Talvez de nós mesmos
Talvez do carma que nos segue
Talvez da genética
Talvez eu viva mais o tanto da minha própria idade
Talvez mais que isso
Talvez não
Mas vivo constante e intensamente
Mesmo trocando pés; pelas mãos.
__ Solange Cruz
Nenhum comentário:
Postar um comentário