Até hoje não entendo o porquê de sua existência em minha vida e pra que fingir que me quer ao seu lado, se não faz o mínimo de esforço se quer de ouvir o que o meu coração não diz e que palavras são peneiradas a sonoridade do que você pode ouvir, pra não te magoar, pra não te confundir, pra não te invadir. Contudo não posso entender como me permito viver assim, me magoando, me confundindo e aceitando sua suposta invasão através de uma estúpida e; talvez nem tanto assim; promessa. Essa que parece ser o único elo entre nós. E como fico desestruturada com a aparição repentina deste alguém que me incomoda de um jeito, mas que pra você talvez seja apenas mais um coração que passou pelas suas mãos e você não soube cuidar e talvez ao escapar dentre os dedos tenha sofrido muitas fraturas. Mas que assim como eu parece sondar-te na esperança de que um dia tenhamos ao menos seu respeito. O fato é que me quero ver livre do que nem sei descrever, e nem ao menos consigo explicar a ninguém, nem a mim.
__ Solange Cruz
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