Sou como um papel, tela, lápis, pincel ou tinta. Sou objeto inanimado na arte da vida, aguardo o escritor ou pintor capaz de distribuir palavras em um belo texto ou dar cor através do que sente sua alma. Sou também esse artista que olhando para tela branca e vazia; enxerga a realidade do que somos hoje, perdi a capacidade de expressar arte em cores, mas escapa o grafite do lápis que dá sentido de viver a folha branca e, em preto e branco aqui você se faz presente. Ainda não descobri se sou escrava da arte ou de você, só queria voltar a pintar telas.
__ Solange Cruz
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